quarta-feira, 22 de agosto de 2007

O Livro do Mês

Este mês leio "Em busca do Carneiro Selvagem", de Haruki Murakami. Fascina-me a sua capacidade de levantar questões e de com elas desafiar a minha imaginação. Esta estranha história, detectivesca, mostra-nos uma realidade fantástica. Conta-nos como um publicitário divorciado, que se envolve com uma rapariga de orelhas fascinantes, devido a uma fotografia publicitária, se vê cercado, numa trama inesperada: alguém quer que ele encontre um carneiro. Mas não é um carneiro qualquer - é um carneiro sobre-natural. Fascina-me o Japão e fascina-me este escritor japonês considerado como um dos grandes romancistas vivos. Para além deste trabalho, é ainda autor entre outros, de Sputnik, Meu Amor, Kafka à Beira Mar e Dance, Dance, Dance e tem sido distinguido com vários prémios literários.

Brasilia

Brasília, a cidade moderna com forma de avião, nunca foi um destino que agendasse. Preferia, tal como muitos portugueses que conheço, outras partes do Brasil. Mas aconteceu este Agosto. Felizmente. "O céu é o nosso mar”, dizem eles. A partir de agora, um voo directo de Lisboa leva-nos à única cidade do mundo construída no século XX que é já Património da Humanidade. Assinalam-se os 100 anos de Oscar Niemeyer, que continua vivo e parece que a redesenhar a História do mundo. Foi bom ter "conhecido" aquele Presidente JK, médico. que com saber, competência e visão, projectou aquela cidade linda.

Não é o ângulo que me atrai, nem a linha recta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual que encontro nas montanhas do meu país.
Oscar Niemeyer

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Uma lição que estou a ter

É sempre bom aprender. Ter um "Personal Trainner", é fantástico. Mais ainda se as lições são culturalmente aliciantes. Fica-nos a vontade de continuar a aprender, nomeadamente para saber que os mortos podem constituir verdadeiras paixões e que os visitantes das livrarias podem ser analisados e avaliados pelo seu porte e tendencias literarias. Quem sabe se não será ai o unico local onde eles pensavam que poderiam em liberdade dar largas à sua imaginação. Enganam-se os pobres mortais. Outros espreitam os seus devaneios.

Noite e dia

O dia começou há pouco. A luz rarei. Os sons dos carros e da rua cessaram. Vejo o som das letras e das palavras que nos escrevemos. Vejo uma Lisboa solitária. Solitária? Solitários somos nós. Lisboa vai começar já de mansinho. Na recolha de lixo, nas padarias, na vida que alguns preparam para que a vida nossa vida possa ser melhor.

domingo, 19 de agosto de 2007

Apresentação

Olá boa noite. Há estrelas e um céu brilhante.