domingo, 16 de setembro de 2007

Determinada a não ser abatida pelo destino

Na revista notícias sábado, António Sousa Homem, escrevia, penso que a propósito dos livros em casa ou heranças de família "As famílias já não têm casa, hoje em dia. Ou desapareceram as famílias ou se venderam as casas, duas inevitabilidades dos tempos modernos. O leitor não me ouvirá queixas sobre a matéria porque, hoje em dia, já é bom ter onde dormir ou onde esperar a velhice."
Estranha forma de definirmos as nossas vivências. Mas, de facto é isso que acontece. Será que podemos ainda alterar alguma coisa, de tudo isto? Poderemos nós ser capazes de reconstruir no que temos? Poderemos nós ser capazes de reaprender as palavras simples que sustentavam o conceito de família - partilha, dádiva, tolerância, amizade, disponibilidade, solidariedade, tempo - ou estamos dispostos a ter como única aspiração e considerar como bom "ter onde dormir ou onde esperar a velhice"?
Gostaria de nos sentirmos mais decididos a não aceitar as fatalidades/destino sem luta.

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