É nele que tomo habitualmente a minha primeira dose de cafeína (das muitas com que me brindo diariamente). Não é um café de octagenários, porque o meu bairro não é um bairro histórico. É um café de pais jovens com crianças pequenas. É um café de seres solitários (homens e mulheres) que leêm o jornal e as revistas, que bebericam meias de leite, torradas e sumos, finalizando com cafés curtos. Não é um café de seres solitários porque a morte tenha arrebatado os seus entes queridos. É um café de seres solitários por opção (ou talvez não), entre os quarenta e os cinquenta e muitos anos. Aparecem também os casais que nessas idades parecem ter refeito recentemente as suas vidas. Vêm radiantes (reencontraram a esperança e a alegria de viver).
É um café dos nossos tempos.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário