domingo, 23 de setembro de 2007

Tenho o Alentejo na alma e com ele aqueço o coração



Acredito na Cultura. Tenho o Alentejo na alma e com ele aqueço o coração, mas não sou emigrante em Lisboa, porque aqui me fixei e aqui fui gostando de ficar. Tenho o objectivo de estar e fazer com que o que me rodeia esteja bem, porque a vida é uma história que nunca mais acaba. O eixo do meu trabalho são as pessoas - pessoas sérias, responsáveis, alegres, conhecedoras, enérgicas, positivas, impacientes, calmas, tranquilas, empreendedoras, aventureiras, persistentes, sociáveis, criativas, completas, multifacetadas e sobretudo as que não deixam nunca morrer dentro de si a curiosidade e continuam a ter a vivacidade e a inquietação que as craracterizou em crianças.
Faça o que fizer o meu símbolo são as mãos. Mãos ... que tocam, que fogem, que envolvem, que confortam, que dão força, mãos ... presentes, ausentes, frias e quentes. Mãos onde, no dizer de Manuel Alegre (O Canto e as Armas, 1967), começa a liberdade.


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