«Nasci subversivo. A começar por mim - meu principal motivo de insatisfação.» escreve Miguel Torga no seu livro Orfeu Rebelde.
Bichos, escrito em 1940, mostra-nos uma irmandade de animais com sentir humano. Uma Arca de Noé onde a obra se liberta do seu criador e adquire vida própria. Vicente, é a glorificação final de Bichos, surgindo como um símbolo de liberdade ao insurgir-se contra a rectidão do poder divino.
Da evocação da obra de Miguel Torga, juntando a música de seis autores e as palavras “da imensa galeria de retratos e paisagens” do universo do escritor transmontano, nasceu um espectáculo original e surpreendente a assinalar o centenário do seu nascimento - "Torga-Retratos e Paisagens",
Vicente, o corvo da liberdade, está escrito para um Quinteto de Sopros e incluído no espectáculo musical que foi patrocinado pelo Ministério da Cultura.
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