sábado, 3 de novembro de 2007
Chegadas e partidas
As partidas são por natureza tristes, no dizer de poetas e escritores. São também tristes para mim, como provavelmente para todos. Mesmo as partidas inevitáveis são tristes.
As chegadas, contrariamente, trazem (normalmente) felicidade, alegria, bem-estar. Nas gares e aeroportos são um momento indescritível. São o rodopio de pessoas que de terras distantes chegam. São as largas centenas de pares de olhos que espreitam, que brilham, alguns que húmidos se perdem na espera, outros que amorosos fitam incessantemente e outros ainda que expectantes aguardam, calmos, nervosos, felizes, ansiosos, mas todos, mesmo todos, aguardam. Hoje, mais uma vez (como acontece desde há muito tempo) não tinha nenhum par de olhos que me aguardasse, nenhum sorriso, nenhuns braços para me aconchegarem, ninguém mesmo. Acho que estava na hora de quebrar o enguiço!
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